domingo, 3 de junho de 2018


O que você entende por violência?

Nesta última sexta-feira, foi realizado o fechamento de dados do estudo experimental efetuado pelas redes sociais. Com o intuito de compreender a opinião da sociedade que se identificou como tema, além de identificar as causas que aparecem como base para a ocorrência da violência e o entendimento da população sobre a mesma.

Por se tratar de um estudo experimental quantitativo por acessibilidade, como diz o próprio nome, somente responderam aqueles que tiveram acessibilidade para este. Analisando os resultados, o perfil dos entrevistados apresenta-se mais de 60% com menos de 20 anos.

De acordo com a pesquisa, mais da metade percebe a violência sem agressão física, algo muito significativo, entendendo-se que a população compreende todas as ramificações da violência, ou até mesmo, parte delas.



Como afirma a estudante de 13 a 15 anos:

“A violência existe na nossa sociedade a muito tempo, mas infelizmente muitas pessoas ignoram isso. Ela pode ser tanto física quanto psicológica. E para mim é o ato de menosprezar um a pessoa, de querer diminuir alguém para se sentir melhor. O que é uma coisa horrível, que pode afetar tanto o físico quanto o psicológico”.

Diante da pergunta sobre vitimização, 33,3% declararam que sofreram bullying, dados que levam ao espanto, uma vez que não foi preciso ser perguntado sobre a ocorrência desse tipo de violência.

Além disso é claramente notado a consciência dos que responderam do bullying caracterizado por agressões repetitivas, evidenciando a gravidade desse tipo de violência, e a compreensão de que há a intenção de machucar por parte do agressor.

Dentre as perguntas, questionou-se as pessoas sobre soluções para diminuição da violência, e aparentemente o dito “Não se combate violência com violência” se aplica quanto a esse tema, mostrando que mais da metade cita formas de superação sem que haja alguma forma de prejudicar o agressor, por exemplo por meio da educação, orientação e diálogos.


De acordo com esse assunto, uma estudante de 39 a 40 anos afirmou:

“É uma resposta complexa, porque depende de várias áreas, inclusive da diminuição da desigualdade social no país. Pensando de uma forma geral, tirando os aspectos econômicos e sociais seria através da educação. Projetos que visem a  solidariedade, cooperação entre os jovens e a compaixão...somos diferentes e devemos ser respeitados pelas nossas diferenças para vivermos em ambientes mais harmoniosos”.

Com esse estudo, pode-se concluir que quanto maior for a educação empática, menor será a ocorrência de bullying na nossa sociedade.