Autoestima.
Sim, autoestima. Uma simples palavra, mas que muda a vida de muita gente, principalmente meninas.
De acordo com estudos 9 a cada 10 mulheres desistem de
compromissos por não se sentirem dentro dos padrões, sendo que, 6 a cada 10
delas afirmam que as mídias sociais pressionam cada vez mais a seguir tais
padrões.
Definitivamente não se trata de um assunto atual, ao longe
de anos um padrão é estipulado pela sociedade, que acaba se tornando um “passe livre” para a liberdade de indivíduos,
em outras palavras, só é possível alcançar a “felicidade” e a “sensação de
liberdade”, caso atinja determinada estética.
Desde os ideais greco-romanos até atualmente, o principal
alvo disso tudo passa a ser as mulheres,
impostas historicamente a seguirem regras rígidas e não terem margens
para erros. Atualmente tais conceitos vem se intensificando cada vez mais,
essencialmente após a presença diária das mídias sociais na vida da população.
Ao analisar o comportamento dessas adolescentes, descobre-se
elevada taxa de baixa autoestima, se fazendo presente a ocorrência de problemas
por conta do psicológico abalado, tais como anorexia e bulimia, ocorrendo como tentativa
de enquadramentos nesses padrões estéticos. Além desses problemas, também há o
destaque para meninas que acabam entrando em depressão, juntamente pela mesma
causa, e não sentem vontade de fazer
coisas que amavam anteriormente, caso muito explicito em vítimas de bullying,
uma vez que a autoestima também se torna algo muito importante na hora de
ocorrência e superação dessa violência.
Segundo pesquisas que
realizei na cidade de Pelotas, a cada 71 entrevistados, 33,3% declararam já terem sofrido algum tipo
de bullying, dados que causam grande espanto, uma vez que este exemplo de
violência não é tão divulgado quanto deveria. Entre as consequências de tais
práticas observa-se grande notoriedade para a diária humilhação, desrespeito
juntamente com intimidações provocadas principalmente por agressões físicas, verbais
e psicológicas.
Por conseguinte, a autoestima do agredido acaba sendo
afetada, visto que este se apresenta suscetível a enorme sentimento de
inferioridade em relação ao bullie, pessoa na qual pratica o bulling. Analisando
certa situação, cabe a cada vítima um momento reflexivo, por exemplo:
“Eu conheço o MEU valor?”
“Eu necessito ser “aprovada” pela sociedade?”
“Ser diferente faz mal?”
“Me amo e me aceito o suficiente?”
“Tenho confiança de minhas ações?”
No mundo da atualidade, contudo, torna-se cada vez mais
gritante a necessidade de debates como este, para alertar e conscientizar a
população, visto que padrões de estéticas idiotas não devem acabar com vidas.