O que você entende por violência?
Nesta última sexta-feira, foi
realizado o fechamento de dados do estudo
experimental efetuado pelas redes sociais. Com o intuito de compreender a
opinião da sociedade que se identificou como tema, além de identificar as
causas que aparecem como base para a ocorrência da violência e o entendimento
da população sobre a mesma.
Por se tratar de um estudo
experimental quantitativo por acessibilidade, como diz o próprio nome, somente
responderam aqueles que tiveram acessibilidade para este. Analisando os resultados,
o perfil dos entrevistados apresenta-se mais de 60% com menos de 20 anos.
De acordo com a pesquisa,
mais da metade percebe a violência sem
agressão física, algo muito significativo, entendendo-se que a população
compreende todas as ramificações da violência, ou até mesmo, parte delas.
Como afirma a estudante de 13
a 15 anos:
“A violência existe na nossa sociedade a muito tempo, mas
infelizmente muitas pessoas ignoram isso.
Ela pode ser tanto física quanto psicológica. E para mim é o ato de menosprezar um a pessoa, de querer
diminuir alguém para se sentir melhor. O que é uma coisa horrível, que pode
afetar tanto o físico quanto o
psicológico”.
Diante da pergunta sobre
vitimização, 33,3% declararam que sofreram bullying, dados que levam ao
espanto, uma vez que não foi preciso ser perguntado sobre a ocorrência desse
tipo de violência.
Além disso é claramente notado
a consciência dos que responderam do bullying caracterizado por agressões repetitivas, evidenciando a
gravidade desse tipo de violência, e a compreensão de que há a intenção de
machucar por parte do agressor.
Dentre as perguntas,
questionou-se as pessoas sobre soluções
para diminuição da violência, e aparentemente o dito “Não se combate
violência com violência” se aplica quanto a esse tema, mostrando que mais da
metade cita formas de superação sem que haja alguma forma de prejudicar o
agressor, por exemplo por meio da educação, orientação e diálogos.
De acordo com esse assunto,
uma estudante de 39 a 40 anos afirmou:
“É uma resposta complexa, porque depende de várias áreas,
inclusive da diminuição da desigualdade social no país. Pensando de uma
forma geral, tirando os aspectos econômicos e sociais seria através da educação.
Projetos que visem a solidariedade, cooperação entre os jovens e a
compaixão...somos diferentes e devemos ser respeitados pelas nossas
diferenças para vivermos em ambientes mais harmoniosos”.
Com esse estudo, pode-se
concluir que quanto maior for a educação empática, menor será a ocorrência de
bullying na nossa sociedade.
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