quarta-feira, 30 de maio de 2018


“Lei contra bullying faz um ano com pouco efeito prático.

Pais se queixam da falta de apoio contra o bullying por parte de alguns estabelecimentos.


São Paulo. Daniel( nome fictício), 13, estudava em uma escola desde os seus 6 anos, onde tinha muitos amigos, mas de alguns tempos pra cá, ele havia mudado seu comportamento, afirmando a seus pais, que preferia morre a ir para a aula.
Com essa assustadora notícia, os pais do menino foram procurar a escola do filho, mas não tiveram o apoio da escola para deter isso. Insatisfeitos com a situação, eles decidiram retirar o filho daquela escola.
Há um ano, uma lei federal determinou que todas as escolas tenham ações para impedir esse tipo de comportamento por parte dos alunos. Mas muitos pais e especialistas seguem relatando que as escolas não estão seguindo essa lei, não tendo nenhuma medida para parar esse tipo de violência. Um exemplo é a escola em que Daniel estudava, quando a mãe do menino foi falar com a diretoria, ela afirmou que não sabia sobre o caso do menino, mesmo sendo uma turma de 11 alunos."

São notícias como esta que levam ao espanto da maioria da população, principalmente a aqueles que convivem no ambiente escolar. O projeto de lei para combater o bullying foi aprovado em 2016 pelo Congresso Nacional, porém pesquisas relatam que ainda 82% dos alunos convivem com o esse tipo de violência, fato que não pode ser apenas deixado de lado, uma vez que se trata de um número muito elevado levando em consideração a realização de uma lei para prevenir e superar esse assunto.

De acordo com o artigo 1 da lei nº 13.185 em relação ao Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying), no contexto e para fins dessa lei, essa violência é caracterizada por todo ato de agressão física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por individuo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vitima, em uma relação de desiquilíbrio de poder entre as partes envolvidas.


Além disso, o projeto institui que seja realizada a capacitação dos professores e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, do mesmo modo a orientação de pais e familiares para identificar vitimas e agressores.

Todavia, não há no texto a determinação de uma punição para os agressores, somente a menção de evitá-la para gerar uma mudança no comportamento hostil, fato muito criticado pela sociedade.

 “Será que o legislador acredita que, com programa de prevenção, vai conseguir evitar que crianças e adolescentes deixem de ser agredidos por aqueles que possuem por características primordial a truculência, o preconceito e a covardia”, afirmam internautas.

No entanto concluímos que mesmo com a implantação da lei, não há resultados presente nos cotidianos dos jovens, muito menos um reconhecimento do projeto pela população, ocorrência na qual deveria ser poupada levando em consideração a gravidade do bullying na vida de todos aqueles que sofrem e também todas as marcas provocadas pelos agressores, que em muitas vezes são levados na brincadeira.

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