quinta-feira, 31 de maio de 2018


Respeito. A base de tudo.

E hoje, comemoramos mais um feriado cristão. Ocorrido 60 dias após a Páscoa, Corpus Christ significa, em latim, "corpo de Cristo", considerado o dia no qual Jesus Cristo instituiu o sacramento da eucaristia.

Todos esses acontecimentos nos fazem lembrar a Campanha da Fraternidade, especificadamente, a desse ano, que se tem como tema a Fraternidade e a Superação da Violência.

Esse projeto cristão instituído pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é lançado para a população com o intuito de gerar grande reflexão sobre os atos desta, em que a cada ano, há alteração no tema de acordo com suas necessidades.

Na campanha atual, o tema se tornou algo de elevado destaque, levando em consideração o contínuo aumento dos índices de violência no Brasil, analisando que este contém 13% dos assassinatos do mundo e que 5 pessoas são mortas por arma de fogo por hora, ou seja, 123 por dia.



Por fim, é nesse ponto que quero chegar, a violência no país.

Tais números não podem ser simplesmente ignorados e não serem tomadas providências para a diminuição dessa porcentagem.

Na atualidade, nossa nação apresenta 13,100,0% mais homicídios que a Inglaterra e 609,3% que a Argentina, alertando os enormes desafios da segurança pública no país, no qual deve ocorrer em todas as áreas e não somente em específicas. Fato melhor compreendido ao comparar a queda de 26,1% em homicídios de pessoas brancas com o aumento de 46,9% em homicídios de negros, evidentemente havendo elevada desigualdade de acordo com a raça.

Com esta finalidade, a Campanha da Fraternidade expõe como objetivo específico, identificar, acompanhar e reivindicar políticas públicas para superação da violência e da desigualdade social, salientando que essas ações podem ser tanto de forma direta, ou seja, uma forma mais extrema de agressão, sob influência do contexto socioeconômico e sendo explícita, quanto de forma cultural, escondendo-se por meio de crenças, formas de pensamentos e linguagens.

Destacam-se inclusive todas as forma de violência, abrangendo as citadas acima, somadas as xenofóbica, raciais, sexuais, domésticas, contra jovens, gênero e povos nativos.

Todas essas nomeações geram espanto, ao perceber do que o ser humano é capaz, com isso o texto-base da campanha também incorpora os setenta anos dos Direitos Humanos, algo de elevada importância ao ser trabalhado esse tema, pois nele inclui o direito ao trabalho, à educação, vida, liberdade, entre outros, nos quais são, em muitas vezes, interferidos por ações violentas fato que deve ser combatido com a conscientização do respeito ao próximo, inclusive apresentado como lema de tal projeto: “Vós sois todos irmãos”, julgando sermos todos iguais. Todos merecendo respeito.

Ligado ao respeito entra-se no mérito de que com essa pequena palavra muda-se o comportamento de uma sociedade, visto que acabaria com grande porcentagem de amplos problemas sociais ocorridos no Brasil e no mundo.

Como dizem: “Respeite, para ser respeitado”.


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