quarta-feira, 12 de setembro de 2018


Autoestima. 

Sim, autoestima. Uma simples palavra, mas que muda a vida de muita gente, principalmente meninas.


De acordo com estudos 9 a cada 10 mulheres desistem de compromissos por não se sentirem dentro dos padrões, sendo que, 6 a cada 10 delas afirmam que as mídias sociais pressionam cada vez mais a seguir tais padrões.

Definitivamente não se trata de um assunto atual, ao longe de anos um padrão é estipulado pela sociedade, que acaba se tornando um  “passe livre” para a liberdade de indivíduos, em outras palavras, só é possível alcançar a “felicidade” e a “sensação de liberdade”, caso atinja determinada estética.

Desde os ideais greco-romanos até atualmente, o principal alvo disso tudo passa a ser as mulheres,  impostas historicamente a seguirem regras rígidas e não terem margens para erros. Atualmente tais conceitos vem se intensificando cada vez mais, essencialmente após a presença diária das mídias sociais na vida da população.



Ao analisar o comportamento dessas adolescentes, descobre-se elevada taxa de baixa autoestima, se fazendo presente a ocorrência de problemas por conta do psicológico abalado, tais como anorexia e bulimia, ocorrendo como tentativa de enquadramentos nesses padrões estéticos. Além desses problemas, também há o destaque para meninas que acabam entrando em depressão, juntamente pela mesma causa,  e não sentem vontade de fazer coisas que amavam anteriormente, caso muito explicito em vítimas de bullying, uma vez que a autoestima também se torna algo muito importante na hora de ocorrência e superação dessa violência.

 Segundo pesquisas que realizei na cidade de Pelotas, a cada 71 entrevistados,  33,3% declararam já terem sofrido algum tipo de bullying, dados que causam grande espanto, uma vez que este exemplo de violência não é tão divulgado quanto deveria. Entre as consequências de tais práticas observa-se grande notoriedade para a diária humilhação, desrespeito juntamente com intimidações provocadas principalmente por agressões físicas, verbais e psicológicas.

Por conseguinte, a autoestima do agredido acaba sendo afetada, visto que este se apresenta suscetível a enorme sentimento de inferioridade em relação ao bullie, pessoa na qual pratica o bulling. Analisando certa situação, cabe a cada vítima um momento reflexivo, por exemplo:

“Eu conheço o MEU valor?”


“Eu necessito ser “aprovada” pela sociedade?”


“Ser diferente faz mal?”


“Me amo e me aceito o suficiente?”


“Tenho confiança de minhas ações?”

No mundo da atualidade, contudo, torna-se cada vez mais gritante a necessidade de debates como este, para alertar e conscientizar a população, visto que padrões de estéticas idiotas não devem acabar com vidas.



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